Ilha Marabá passa por reformas para se tornar escola ambiental
Guilherme Hirata
Fazer do Núcleo de Educação Ambiental da Ilha Marabá uma extensão do projeto Escola Ambiental de Mogi das Cruzes. Esse é o objetivo da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de Mogi. No momento, a ilha passa por reformas devido às enchentes que assolaram a região no começo deste ano.
Até hoje, mais de 20 mil pessoas foram atendidas pelo núcleo, através de várias oficinas específicas. Todos foram sensibilizados para as questões ambientais, em vários graus, e as mudanças ocorrem após o conhecimento do ambiente em que se vive.
De acordo com a Secretaria Municipal da Educação, o projeto da Escola Ambiental “tem uma proposta arrojada: funcionar como um Centro de Pesquisa e Formação de Professores das redes municipal, estadual e particular, em parceria com Universidades, Instituições e ONGs, garantindo e assegurando condições para que as escolas formulem projetos em educação ambiental que levem a ações concretas de preservação visando formar cidadãos, conforme as referências da Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional e Parâmetros Curriculares, publicados pelo MEC”.
Para a secretária municipal do Verde e Meio Ambiente de Mogi das Cruzes, Maria Inês Soares Costa Neves, por se localizar em uma região estratégica na cidade, a Ilha Marabá tem fundamental importância para o desenvolvimento de projetos voltados a educação ambiental. “A Ilha Marabá está situada em um lugar valorizado e densamente povoado que é o Mogilar, então o objetivo é que se faça educação em um grande centro urbano para que possamos levar informação de qualidade efetiva para a comunidade”.
Já Nadja Soares de Moraes, presidente da Bio-Brás, empresa gestora da ilha, em parceria com a municipalidade, classificou importante o projeto de educação ambiental nas cidades. “Um projeto de Educação ambiental é importante para o desenvolvimento de toda a região, e necessário tanto para aqueles que já têm alguma informação, como para aqueles que ainda são leigos no tema”, destacou.
A chefe da pasta aprovou o trabalho de educação feito pela empresa gestora. “Para quem trabalha com educação ambiental há muito tempo sabe a urgência que tínhamos em fazer esse trabalho, ele foi desenvolvido, e muito bem por sinal e agora queremos ampliar esse projeto”.
FUTURO DA ILHA O contrato entre a Bio-Brás e a Prefeitura deve ser revisado. A informação é da presidente da empresa. “Estamos reavaliado a parceria com a Prefeitura, sobre a gestão do Núcleo”.
A prefeitura confirmou a informação. “O contrato com a Bio-Brás foi um contrato vigente por um longo tempo, e esse ano dado pelos objetivos da ilha de torná-la mais funcional com educação ambiental a todos, e também pela parceria com a Secretaria da Educação de torná-la uma extensão da Escola Ambiental, vamos estudar a situação”, explicou Maria Inês.
INVASÕES NA ILHA Dentro da Ilha Marabá, é fácil encontrar lixo e situações que comprovam possíveis invasões no local. A secretária, porém, confirmou essa possibilidade, mas também reforçou que o local é seguro.
“Existem sim possíveis invasões, mas elas acontecem pelo outro lado do rio, e o lixo encontrado vem também pelo rio. Temos um sistema de alarme, tanto na ilha como no prédio próximo e, além disso, temos proteção da Guarda Civil Municipal (GCM) em todo o entorno”.
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